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Girão é integrante da comissão parlamentar, para tratar da distribuição de hidroxicloroquina por hospitais militares para o tratamento do novo coronavírus. Defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, o medicamento é comprovadamente ineficaz. Detalhes dessa reunião constam da quebra do sigilo telemático de Pazuello, que está sendo analisada pela CPI da Covid. Em seu depoimento à comissão parlamentar, o ex-ministro da Saúde negou que tenha incentivado ou recomendado o uso de cloroquina no combate à pandemia.
Segundo o material analisado pela CPI da Covid, entre as pautas da reunião de Pazuello com Girão, estavam o “uso da cloroquina e hidroxicloroquina” e a “distribuição de cloroquina e hidroxicloroquina por parte dos hospitais militares”. O registro do encontro não consta da agenda oficial divulgada pelo Ministério da Saúde. Procurado, o ex-ministro da Saúde não se pronunciou. O senador Eduardo Girão confirmou o encontro no Ministério da Saúde no dia 3 de junho.
“Em 12 de maio de 2020, o Sen. Girão envia documento ao Ministro da Saúde onde solicita informações sobre a produção nacional de cloroquina e hidroxicloroquina. Vale ressaltar que a solicitação foi ainda no princípio da pandemia, momento em que todos buscavam atenuar os efeitos do COVID-19, onde inclusive diversos governadores deram declarações públicas a favor de certos medicamentos, inclusive hidroxicloroquina e cloroquina”.
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