domingo, 25 de julho de 2021

A inflação e o desemprego estão fazendo os brasileiros não poderem nem comer feijão


O arroz e feijão também foram afetados pela alta da inflação e tornou-se inacessível para brasileiros que enfrentam o desemprego.

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Essa combinação de aceleração de preços e renda em queda mudou o cardápio dos brasileiros mais pobres, que se veem obrigados a optar por produtos mais baratos. Saem óleo de soja, feijão e carne; entram banha de porco, lentilha e ovo. Até mesmo o preparo da alimentação foi afetado. Com o botijão de gás a mais de R$ 100 em algumas cidades, muitas famílias trocaram o fogão por lenha e carvão.

Enquanto os preços sobem, a renda cai. Além da redução do valor do auxílio emergencial, a taxa de desemprego atingiu o patamar recorde de 14,7% no trimestre encerrado em abril. Reflexo da escalada de preços, aumentou no mercado brasileiro a oferta de arroz quebrado e bandinha (o meio feijão), substitutos mais baratos para o produto padrão. Cestas básicas também têm contado com uma mistura maior desses produtos com os tradicionais.

Com informações da reportagem da Folha de S.Paulo.

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