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Ele escreve no jornal O Globo:
“Caro presidente Lula,
As pesquisas o colocam em vantagem sobre o Bozo nas eleições de 2022. Não é de estranhar. Em 2018, seu candidato, Fernando Haddad, quase chegou lá. Da cadeia, seu apoio se transformou numa exuberante transferência de votos.
Naquele ano, dois fatos insólitos interferiram na eleição. Primeiro, sua prisão. Depois, o fraquejado atentado do doente mental Adélio.
São nossas limitações. Como se sabe, o brasileiro não viu a anunciada profissionalização das Forças Armadas e nunca produziu tomates de qualidade. Longe de nós, ainda, a competência dos americanos em eliminar seus candidatos ou presidentes. Parece que nossa régua de produtividade é o índice Pazuello de eficiência.
Chegou, portanto, seu momento na História. De se colocar na galeria dos heróis, em igual patamar de Tom Jobim, Guimarães Rosa e Pelé”.
E conclui:
“De outro lado, João Doria e Eduardo Leite, jovens ainda, deveriam abrir mão de suas pretensões. Eles também clivam o ambiente. Seriam ótimos ministros.
Pense no Brasil, não no PT. Una-se ao Tasso Jereissati, presidente.
E diga à nação: os militares não pediram perdão às famílias por seus crimes na ditadura, ok, mas seu gesto em ser vice-presidente é aceno à definitiva concórdia e aposta em que o Brasil não morrerá na praia”.
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