Operação da Polícia Federal apreende celulares de Michelle e Bolsonaro

A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em um endereço de Jair Bolsonaro em Brasília na manhã desta terça-feira (03). O presidente teve seu celular apreendido, mas, até o momento, não forneceu a senha de seu celular. A ex-primeira-dama, inicialmente, também não passou a senha, mas, depois, autorizou o acesso ao aparelho.

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Os telefones de ambos fazem parte dos itens que estão sendo apreendidos pelos investigadores. As buscas estão em andamento. Os policiais também prenderam o ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.

A PF apura a atuação de um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Já teriam sido forjados os certificados de vacinação do ex-presidente, da filha de Bolsonaro, Laura, de 12 anos, de Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele.

Bolsonaro deve prestar depoimento ainda nesta quarta. Até as 7h20, policiais seguiam no condomínio onde o ex-presidente mora desde que voltou ao Brasil, em março. Todas as prisões já foram cumpridas. A lista de alvos inclui ainda dois seguranças próximos ao presidente: Max Guilherme, policial militar, e Sérgio Cordeiro, militar do Exército.

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Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. A Polícia Federal afirma que o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas” e “sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”.

A autorização para a ação é do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A operação ocorre dentro do inquérito que apura a atuação das “milícias digitais”.

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