Especialista em direito aeronáutico e representante de Vitória Medeiros, filha do piloto Geraldo Martins de Medeiro Júnior, que morreu no acidente com a artista, Sérgio Roberto Alonso diz reclama da “falta de sinalização” da Cemig. No laudo, o Cenipa recomendou que a companhia reforce a sinalização de redes de alta tensão, principalmente em áreas que tenham proximidade com o espaço aéreo.
“Pelo simples fato da recomendação, fica implícita a responsabilidade da Cemig pela falta de sinalização, independentemente se estes cabos estavam ou não dentro da zona de proteção, uma vez que a lei, o Código Civil e os princípios de ordem pública são superiores a qualquer regulamento sobre colocar a rede dentro ou fora da zona de proteção”, afirma o advogado.
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A investigação aponta que os cabos da Cemig foram um obstáculo para o avião que sofreu acidente e que as torres da companhia tiveram responsabilidade no episódio. Victória já havia prometido processar a Cemig em novembro de 2021.
Alonso diz que os cabos eram invisíveis ao olho humano e estavam em uma altura de cerca de 250 metros em relação à pista de pouso. “Pela velocidade em que estava o avião, o olho humano não é capaz de identificar o objeto e realizar uma manobra de evasão. Além do mais, pelo horário do acidente, estava em uma posição contra o sol que diminui a visibilidade do piloto”, avalia.
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