A Operação Esquema S, desencadeada nesta quarta-feira, 09 de setembro, envolvendo escritórios de advocacia do Rio de Janeiro, aponta que Eduardo Martins, filho do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, recebeu R$ 40 milhões de maneira indevida. Segundo a denúncia da força-tarefa, em troca do dinheiro, ele exercia influência em processos que tramitam na Corte.
Os indícios contra o filho do ministro foram obtidos pela Lava Jato em documentos da Fecomércio e por meio da delação premiada de Orlando Diniz. Essa é a terceira delação que cita Eduardo Martins, mas a primeira vez em que seu escritório se torna alvo de busca e apreensão.
Por meio de sucessivos contratos, o escritório de Eduardo Martins teria recebido cerca de R$ 40 milhões da Fecomércio.
Na época, Orlando Diniz estava afastado da presidência da Fecomércio e buscava uma decisão liminar do STJ para voltar ao cargo. Essa liminar foi concedida pelo ministro Napoleão Nunes Maia. Posteriormente, Orlando foi afastado de novo do comando da entidade.
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