De acordo com apuração da Folha, a decisão foi tomada após conversa entre Cid e Paiva. Segundo o jornal, foi o próprio amigo de Bolsonaro que sugeriu seu afastamento das funções militares a fim de amenizar a crise estabelecida entre o governo Lula e o Alto Comando das Forças Armadas após a demissão do ex-comandante do Exército, Júlio César de Arruda.
A posse de Cid foi justamente a causa da demissão do antigo comandante, que acabou substituído por Paiva no último sábado (21). Arruda teria resistido em impedir a posse do amigo de Bolsonaro –que também seria seu amigos. Ambos participariam do mesmo grupo de Forças Especiais do Exército.
Além disso, Mauro Cid também teria pedido pelo cancelamento da nomeação a fim de se defender das acusações de participação no esquema de ‘rachadinhas’ do Palácio do Planalto. As investigações estão em curso. Cid pode ser realocado nos próximos dias e talvez consiga concorrer novamente ao cargo no batalhão de Goiânia para o biênio 2025-2026. Mas isso só pode acontecer caso a investigação da Polícia Federal contra ele se encerre a tempo.
Inscreva-se no Canal no YouTube Francisco Castro Política e Economia
Nenhum comentário:
Postar um comentário