Walter Casagrande Jr., comentarista esportivo, começou um diálogo muito interessante no Twitter:
“Olá @GuilhermeBoulos, beleza? Sou dependente químico em recuperação e para isso fiquei internado 1 ano, sei que os tratamentos eficazes são caros e nem todos têm essa condição. Você tem algum projeto para ajudar os dependentes químicos, principalmente os da Cracolândia? Obrigado”.
Boulos respondeu:
“Caro @wcasagrandejr, obrigado pela pergunta e minha solidariedade com tua luta. A Cracolândia é um problema complexo que envolve 3 dimensões: saúde, moradia e geração de renda. Vou te contar minhas propostas sobre cada uma delas.
A primeira é a dimensão da saúde, que vamos lidar com um programa de redução de danos, a exemplo das referências de Lisboa e Vancouver. E como iniciado aqui com o programa DBA. Vamos criar CAPS móvel na região, com atendimento permanente, e tendo na internação um último recurso.
A segunda é a questão da moradia, já que ali muitos são sem-teto. Ao invés de albergues, vamos criar casas de acolhimento – as Casas Solidárias – menores e mais humanizadas, com a presença de assistentes sociais.
E a terceira dimensão é a questão da geração de renda, que pode ser para muitos a porta de saída. Por isso, vamos criar frentes de trabalho, dando oportunidade das pessoas trabalharem em serviços de zeladoria da cidade”.
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