O ex-prefeito da capital fluminense obteve 64,07% dos votos válidos (1.629.319), enquanto Marcelo Crivella (Republicanos) ficou com 35,93% (913.700) e não conseguiu se reeleger.
Para a cientista política Alessandra Maia Terra de Faria, o Rio de Janeiro ainda vive uma “sensação de ressaca muito forte” com a eleição de 2018. “A cidade, infelizmente, tornou-se o berço do bolsonarismo, um entremeado de milícia com uma tentativa muito forte de setores religiosos, como o grupo de Crivella, de usar a religião para convencer seus fiéis a votarem naquilo que seus líderes recomendam”, disse.
Nesse sentido, ela avalia que, com a vitória de Paes, o “Rio vence uma etapa importante”. Segundo a professora da PUC-Rio e da UFFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), em seus discurso após ser declarado eleito, feito ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ex-prefeito “marcou uma posição contra o bolsonarismo”. “Ainda que não tenha falado explicitamente do presidente, ele buscou se identificar como algo que vai no sentido oposto da negação da política que o Crivella e o presidente Jair Bolsonaro representam”, opinou.
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