Segundo o ex-juiz, esses ministros relacionavam o vereador Carlos Bolsonaro e o assessor especial Tércio Arnaud com a milícia digital. Moro afirmou ainda que “tinha conhecimento de uma animosidade” entre Bolsonaro e Rodrigo Maia, também alvo de ataques nas redes.
No depoimento que prestou à Polícia Federal, Moro foi questionado sobre a existência de perfis nas redes sociais que levavam o seu nome e que teriam sido usados para alimentar atritos entre as Forças Armadas e demais instituições.
A delegada Denisse Ribeiro citou especificamente a página JUIZ SERGIO MORO, do Facebook, com 700 mil seguidores, e perguntou se conhecia as pessoas de Ernani Fernandes Barbosa Neto e Thais Raposo do Amaral Pinto Chaves, responsáveis por páginas bolsonaristas.
O ex-juiz disse desconhecê-los, como também nunca ouviu falar das empresas Inclutech Tecnologia da Informação, Novo Brasil Empreendimentos Digitais e Raposo Fernandes Marketing Digital.
Moro afirmou que, no caso de Sara Giromini, Oswaldo Eustáquio e Renan Sena, só os conhece da internet e da imprensa.
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