(…) Trump não foi o primeiro político internacional apoiado por Bolsonaro a se dar mal nas urnas.
(…) Hoje, o governo brasileiro tem relação distanciada com seu maior vizinho, a Argentina, depois que Bolsonaro apoiou publicamente a reeleição de Mauricio Macri, derrotado pelo atual presidente Alberto Fernández. Logo após o resultado, Bolsonaro lamentou a vitória do peronista e disse que a “Argentina escolheu mal”.
Também na América do Sul, o governo Bolsonaro apoiou tentativas frustradas de governos de direita na Bolívia (reconhecendo Jeanine Añez como presidente após a deposição militar de Evo Morales) e Venezuela (onde apoiou o autoproclamado presidente Juan Guaidó). No primeiro caso, o partido de Morales retomou o o governo boliviano um ano depois, com a eleição de Luis Arce presidente em primeiro turno. Já na Venezuela, Guaidó não conseguiu obter o poder de fato, que segue nas mãos do autoritário presidente Nicolás Maduro.
A lista de aliados de Bolsonaro que têm perdido força nas urnas inclui ainda o italiano Matteo Salvini — líder do partido de extrema-direita Liga, que tenta ser primeiro-ministro da Itália desde 2019 — e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que após sucessivos pleitos sem conseguir conquistar maioria do Parlamento teve que fazer um acordo repartindo o governo e se comprometendo a deixar o cargo em outubro de 2021.
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