"O senhor despertou esse espírito em nós", disse o terrorista na carta, encontrada pela Polícia Civil nas anotações do seu telefone celular. Não há informações se a missiva chegou a ser enviada a Bolsonaro.
"Peço ao sr. presidente ou a qualquer órgão militar autorização para permanecer com alguns equipamentos devidamente documentados prontos e em condições de dentro do camping no QG em Brasília", diz George Washington no documento.
No documento, ele conta ainda ser gestor de postos de gasolina no Pará e diz que se deslocou a Brasília em novembro, após a vitória de Lula nas eleições, para manifestar apoio a Bolsonaro, portando armas e munições.
Segundo a perícia, o documento data de 14 de dezembro do ano passado.
Veja as anotações de George Washington abaixo:
A Polícia Militar foi acionada na véspera do Natal do ano passado, após a denúncia de que uma bomba havia sido colocada em um caminhão-tanque nas proximidades do Aeroporto de Brasília. No mesmo dia, a Polícia Civil prendeu George Washington, que participava do acampamento próximo ao Quartel General do Exército, montado por apoiadores de Bolsonaro inconformados com o resultado das eleições e que pediam um golpe militar.
No apartamento em que estava hospedado, George Washington guardava fuzis, revólveres, pistolas, munições e explosivos.
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