O resultado das eleições municipais e a sucessão para a presidência da Câmara explicitam a cada dia o fim da lua de mel entre a igreja Universal do Reino de Deus e Jair Bolsonaro, parceria iniciada em 2018 após o bispo Edir Macedo se posicionar a favor do então candidato do PSL na corrida ao Planalto.
Bolsonaro até tenta, em alguns momentos, fazer acenos à Universal. Em Angola, por exemplo, a igreja teve seus templos fechados devido a acusações de evasão de divisas e lavagem de dinheiro e o governo tentou agir diplomaticamente. Ontem, a propósito, o site do GLOBO mostrou que o Ministério das Relações Exteriores tornou sigilosos 68 dos 71 telegramas enviados para o país, o que torna impossível saber que tipo de ações o presidente e seus assessores buscaram para ajudar Macedo na África.
Há, contudo, assuntos domésticos que vêm incomodando a igreja. A começar pela hesitante participação de Bolsonaro na campanha de Marcelo Crivella no Rio. Embora tenha gravado vídeos de apoio, em uma live no primeiro turno elogiou o prefeito eleito Eduardo Paes chamando-o de “bom administrador”. Além disso, os panfletos de campanha do filho Carlos Bolsonaro distribuídos na cidade sequer faziam referência a Crivella. No segundo turno, o presidente escancarou a má vontade com o atual prefeito do Rio e recusou-se a fazer uma agenda de rua com ele.
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ESSE CAMARADA SÓ SI MISTURA COM GENTE SUJA, ANTI-CRISTO
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