Da Coluna de Leonardo Sakamoto no UOL:

Logo após ficarmos sabendo que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) produziu relatórios para orientar a defesa de Flávio Bolsonaro a buscar a anulação do caso Fabrício Queiroz, foi divulgado que o governo Jair Bolsonaro cogitou confiscar vacinas produzidas no Instituto Butantan, em São Paulo, e decidir como serão distribuídas. Depois, o Ministério da Saúde desmentiu, mas a barata já estava voando na sala.
Uma bomba sobre um caso de corrupção, que havia sido divulgada por Guilherme Amado, da revista Época, e ocupado a manchete dos principais veículos ao longo do dia, foi trocada pela informação das vacinas trazida a público pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado – que disse que a recebeu do ministro da Saúde, general Eduardo “Logística (sic)” Pazuello.
(…) Temos um Estado que foi sequestrado por uma família para a proteção dela e de suas necessidades pessoais. Esse Estado, talvez por isso, não quer ou não é capaz de impedir uma tragédia que já conta com 180.437 mortos.
Ordem e Progresso? Corrupção e morte. Necropolítica, pátria amada, Brasil.
(…)
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