Merval, no entanto, minimiza o esquema de corrupção do filho de Jair Bolsonaro. Segundo ele, "o caso do filho 04 do presidente Bolsonaro é um pequeno trambique, medíocre, coisa de republiqueta de banana".
"Tem que punir, não se pode aceitar, mas o caso da Abin é gravíssimo e passível de impeachment. O documento revelado pelo Guilherme Amado confirma o que já se sabia e que o governo tinha desmentido. Houve uma reunião no Palácio do Planalto com os advogados de Flavio Bolsonaro, o general Augusto Heleno, o chefe da Abin, Alexandre Ramagem e o presidente Bolsonaro para tratar da defesa de Flavio Bolsonaro", disse.
O jornalista lembrou que na época a alegação foi que houve uma conversa e chegaram à conclusão de que não era caso de a Abin se meter. "Agora vimos que se meteu, fez relatório para ajudar o filho do presidente. Justifica o impeachment. É o presidente usando órgãos de investigação do Estado brasileiro para proteger seu filho", frisou.
E acrescenta: "Não se pode aceitar isso. Estamos vivendo num país em que coisas anormais viram normais. Houve uma reunião no Palácio, no gabinete do presidente, para usar a agência de segurança nacional, instituição do Estado brasileiro, para resolver problemas da família do presidente".
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