Segundo o portal UOL, as antenas foram doadas em setembro como “demonstração do serviço” da Starlink, empresa de Musk. Mas não foram feitas novas instalações na rede de ensino. Pelo menos 5 mil escolas continuam desconectadas em toda a região. E a Starlink nem se interessou em participar de edital aberto em outubro, para o fornecimento de banda larga a 6,9 mil escolas.
No entanto, o comércio de antenas da Starlink deslanchou. E os principais clientes são garimpeiros que extraem ouro de maneira ilegal, principalmente em áreas indígenas da Amazônia. Cada antena é vendida a partir de R$ 1 mil, e a mensalidade é a partir de R$ 184. Mas dependendo de onde se compra, o equipamento pode custar R$ 8 mil.
Ainda segundo o UOL, o serviço chega a garimpos ilegais na Amazônia, onde têm sido apreendidas em operações de fiscalização. E esses artigos podem ser adquiridos em grupos de garimpeiros no WhatsApp e no Facebook. No final de maio, a Starlink anunciou ter atingido a marca de 50 mil clientes no Brasil, onde nem escritório tem.
A conexão com satélites de baixa órbita, como a da Starlink, é o mais viável para conexão com a internet em áreas remotas, como as florestas. E com as vantagens da internet, o garimpo tem aposentado o uso do rádio, que não oferece os mesmos recursos.
Ao portal, o representante no Brasil disse que não fala em nome da empresa. E nem houve retorno sobre o projeto de conexão anunciado por Musk em visita a Bolsonaro.
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