domingo, 2 de maio de 2021

O ídolo dos bolsonaristas, o ex-presidiário Roberto Jefferson, poderá ser preso novamente

O novo ídolo dos bolsonaristas é um ex-presidiário que, em breve, deve estar em cana novamente, fazendo companhia a Daniel Silveira.

Roberto Jefferson fez sucesso na manifestação golpista na Avenida Paulista no sábado, 1º de maio. Fascistas se aglomeraram em diversas cidades e, de quebra, pioraram o quadro da pandemia em todo o país.

Um carro de som na altura da Fiesp contou com sua presença. Entre outras picaretagens, como uma “ameaça de morte”, atacou o STF.

“Chegamos no limite. A raiz do mal está plantada com o Supremo Tribunal Federal. Quem é que amarrou as mãos do nosso presidente Bolsonaro?”, gritava.


Corrupto confesso, ex-integrante da tropa de choque de Collor, mamador de todos os governos, ele foi condenado em novembro de 2012 a 7 anos e 14 dias de prisão no processo do Mensalão.

Ficou três atrás das grades, um em regime semiaberto, e o resto da pena foi perdoada.

Inventou que é evangélico, “conservador”, “pró-família” e defende Bolsonaro para um bando de otários contra os vilões de toga que não o deixam trabalhar.

Alexandre de Moraes solicitou informações ao TSE sobre dados da prestação de contas do PTB dos últimos cinco anos.

A ideia é saber se o presidente da legenda, Jefferson, usou dinheiro público para divulgar suas cascatas.

Trata-se de resposta a petição feita pela OAB no inquérito das fake news, que tem Jefferson como um dos investigados.

Na decisão, Moraes chama atenção para a “utilização do milionário fundo partidário, administrado pelo representado, como forma de financiar os ataques ostensivos e reiterados às instituições democráticas e à própria democracia”.

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Míriam Leitão afirma que na disputa entre o Lula e o Bolsonaro só tem um extremo que é o Bolsonaro

                                                                               Foto: Reprodução/Globo
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 Míriam Leitão nega que Bolsonaro e Lula sejam equivalentes e que o petista seja “extremista”.

Em sua coluna no jornal, a “guedista arrependida” afirmou:

“Na disputa entre Lula e Bolsonaro não há dois extremistas. Há um: Bolsonaro”.

Ela nega que o centro seja um “ponto entre dois extremos”.

“O centro deve procurar seu espaço, seu programa, seu candidato, ou seus candidatos, porque o país precisa de alternativa e renovação. Mas não se deve equiparar o que jamais teve medida de comparação. O ex-presidente Lula governou o Brasil por oito anos e influenciou o governo por outros cinco. Não faz sentido apresentá-lo como se fosse a imagem, na outra ponta, de uma pessoa como o presidente Jair Bolsonaro”.

A colunista ainda diz que a análise não é “uma questão pessoal” e que nenhum dos dois gosta dela, mas ambos são inequiparáveis:

“O PT jogou o jogo democrático, Bolsonaro faz a apologia da ditadura. A frase que abre esse parágrafo eu disse em 2018, em comentários e colunas, no segundo turno das últimas eleições. Era a conclusão da análise dos fatos e das palavras dos grupos políticos que disputavam a eleição”.

“Partidos de outras tendências políticas devem trabalhar para oferecer alternativas ao eleitor brasileiro, porque a democracia é feita da diversidade de ideias e de propostas”, diz.

“O erro que não se pode cometer é dizer que essa é a forma de fugir de dois extremos. Isso fere os fatos. Não existe uma extrema-esquerda no país, mas existe Bolsonaro, que é de extrema-direita.”

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General diz que o Bolsonaro tem uma “necessidade doentia de demonstrar ter poder”


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Quase que semanalmente o presidente Jair Bolsonaro ameaça dar um golpe militar no país.

As falas têm gerado cada vez mais mal-estar nas Forças Armadas.

Apesar de dizer que “se decretar, eles vão cumprir”, oficiais do “seu Exército” não concordam com a afirmação.

Segundo apurou Míriam Leitão, um general, que preferiu não se identificar, afirmou que Bolsonaro tem uma “necessidade doentia de demonstrar ter poder”.

“Cada vez que se declara detentor dessa suposta força, demonstra na verdade não tê-la”.

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O bolsonaristas reclamam da cobertura da Globo a eventos virtuais em comemoração ao Dia do Trabalho

 

Foto: Reprodução
Os bolsonaristas levaram a já tradicional #GloboLixo aos Trending Topics  (ranking dos assuntos mais comentados) do Twitter por conta da cobertura que o Jornal Nacional fez dos atos de 1º de Maio.

O Jornal Nacional registrou a participação de Dilma no ato virtual  para desespero dos aliados de Bolsonaro, que estão apontando nas redes suposto desequilíbrio na cobertura jornalística do canal, uma vez que não viram retratados os atos a ele favoráveis.

Roberto Jeffferson, sempre ele, ao comentar um tuíte sobre o assunto, comentou: “Aí chamam eles de #GloboLixo e eles não gostam. Mas tem como chamar de outra coisa?”

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O depoimento do Mandetta na CPI da Pandemia preocupa muito ao governo Bolsonaro

 


Servidores da Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria-Geral e Secom fazem um pente-fino na gestão de Luiz Henrique Mandetta para municiar senadores governistas no depoimento do ex-ministro, marcado para terça, na CPI da Covid.

Segundo a Folha, a estratégia é concentrar questionamentos sobre suas ações na Saúde e evitar que ele se torne um comentarista político sobre a atuação de Jair Bolsonaro na pandemia após sua saída do cargo.

“O ex-ministro e o atual devem responder sobre seus períodos no ministério. Quando estava à frente, como fez? Qual o resultado?”, disse ao jornal o senador Marcos Rogério (DEM-RO), que integra a tropa de choque governista na comissão.

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Paulo Guedes reconhece que perdeu a confiança do Bolsonaro

 


Foto: ABr

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu, em entrevista ao jornal O Globo que Jair Bolsonaro não dá o mesmo apoio à sua agenda neoliberal, que vem sendo destrutiva para a economia brasileira. Segundo ele, nas eleições de 2018, era 100%. Depois, passou para 99% e, agora, está em 65%. “Estou tendo que lutar dez vezes mais do que eu pensei que fosse lutar”, afirmou.  "Eu tinha uma fé um pouco ingênua de que tudo seria muito mais rápido e de que as transformações seriam muito mais profundas."

Apesar disso, ele diz que não pensa em desistir. “Eu tenho um senso de responsabilidade muito grande”, afirma. Até agora, Guedes não entregou nada do que prometeu. O crescimento da economia é pífio, a dívida interna explodiu, o desemprego é recorde e ele tem dado declarações estúpidas, como a mais recente sobre de que "filhos de porteiros" estavam entrando sem mérito na universidade.

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Atos bolsonaristas foram um verdadeiro fracasso

                                                 Foto: Reprodução/Redes Sociais
 Os atos bolsonaristas, festejados pelo próprio Jair Bolsonaro, revelaram o alcance e o caráter do movimento.

O bolsonarismo é representado, hoje, por Roberto Jefferson, Carla Zambelli e o novo coronavírus – e cabe todinho num quarteirão.

O plano delirante, como publicamos dez dias atrás, era reunir um milhão de manifestantes. Seu fracasso, felizmente, deve atenuar a terceira onda da epidemia.

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sábado, 1 de maio de 2021

Ernesto Araújo diz que o governo Bolsonaro perdeu a alma

 

                                                      Foto: Marcos Corrêa/PR
O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo fez uma série de postagens criticando os rumos que tomou o governo do presidente Jair Bolsonaro.

No Twitter, Araújo disse que o governo foi sequestrado pelo sistema e perdeu a alma.

“Um governo popular, audaz e visionário foi-se transformando numa administração tecnocrática sem alma nem ideal. Penhoraram o coração do povo ao sistema. O projeto de construir uma grande nação minguou no projeto de construir uma base parlamentar.“

O ex-ministro disse que Jair Bolsonaro teve suas convicções anuladas.

“Vi confiscarem ao Presidente seu sonho, anularem suas convicções, abafarem sua chama. (Não deixei que abafassem a minha.)”

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A bolsonarista Elba Ramalho ataca o Felipe Neto


 Do Terra:

A cantora Elba Ramalho se posicionou sobre o comentário do youtuber Felipe Neto, que criticou os cantores sertanejos sobre suas atitudes durante a atual pandemia do coronavírus. “Cadê os artistas sertanejos? Tão fazendo o que, tem gente morrendo e a única preocupação é fazer livezinha enchendo a cara”, disse o youtuber.

O youtuber foi detonado pelos cantores Gusttavo Lima e Zé Felipe e, agora, Elba Ramalho também reforçou a voz dos sertanejos: “Esse cara (Felipe Neto) não merece o meu apreço. Viva os sertanejos e os forrozeiros do Brasil”.

O Le Monde pergunta: Como Bolsonaro consegue se manter no poder em meio à "carnificina humanitária"?

                                          Foto: Isac Nóbrega/PR | Bruno Kelly/Reuters / Reuters)
 Artigo de Bruno Meyerfeld publicado no Le Monde apresenta a população brasileira como extremamente passiva diante dos desmandos de Jair Bolsonaro na gestão da pandemia. 

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"A pergunta que não quer calar: como ele consegue se segurar? Jair Bolsonaro é certamente um homem acostumado às tempestades. Mas enquanto o Brasil, devastado pela variante P1, banido no cenário internacional, tem mais de 400.000 mortos da Covid-19 e afunda cada vez mais na carnificina humanitária, todos se perguntam sobre a surpreendente capacidade de resiliência do líder da extrema direita", escreveu.

"Sua responsabilidade pelo drama em curso é, no entanto, gritante: Jair Bolsonaro negou sucessivamente a epidemia, impediu qualquer medida de contenção, recusou-se a negociar vacinas, atrasou os planos de imunização. Em qualquer outra democracia, é difícil imaginar um líder assim permanecendo no topo do estado. E, no entanto, contra todas as probabilidades, aqui está o presidente ainda firmemente ancorado no poder, desfrutando de popularidade intacta entre 25% a 30% da população e uma sólida maioria no parlamento."

O autor estranha a falta de reação dos brasileiros:

"Por um ano, nenhuma manifestação em massa veio para questionar seu governo. Ao contrário dos chilenos, argelinos, libaneses, iraquianos ou de Hong Kong, os bravos brasileiros não enfrentaram a Covid-19 para ir às ruas e gritar sua raiva, contentando-se com desfiles de carros pequenos e marchas da maconha. Protestos que parecem muito tímidos, senão insignificantes, em comparação com o colapso vertiginoso do país."

Ele ainda especula que parte do problema se deve ainda ao temor da volta das esquerda ao poder:

"As principais razões para esta situação são conhecidas: parte inabalável de popularidade entre sua base militante, crise econômica, medo do retorno da esquerda ao poder, acordo político inteligente negociado com parlamentares do centro. Mas isso não explica tudo. Porque a crise da Covid-19 atualizou um dado mais profundo e essencial, permitindo que Jair Bolsonaro permaneça no poder: o relatório da morte no Brasil."

Por fim, ele fala da imagem do Brasil como País do Carnaval: 

"No imaginário, o Brasil é um país festeiro associado ao carnaval, ao samba, ao futebol e à caipirinha, o coquetel nacional. O país sempre exportou, com vontade e com sucesso, a sua imagem de democracia mista, “terra do futuro”, de alegria de viver e de amor fácil. O Brasil, este gigante pacífico “eternamente estendido no seu berço sublime” , como até proclama o Hino Nacional."